segunda-feira, 26 de setembro de 2016

21º ESTUDO - O BATISMO

21º ESTUDO - O BATISMO




O Batismo                                                        21
1.  O que é que acompanhava a pregação de João Batista?  Lucas 3:3; Mateus 3:6.
2.  Por quem e de que modo foi Jesus batizado? Mateus 3:13-17; Lucas 3:21, 23.
3.  De que modo completou Jesus o batismo de João? Lucas 3:16.
Ao introduzir o Espírito Santo como elemento permanente na vida do crente batizado, Jesus deu todo o significado ao batismo de água pregado e praticado por João Batista.
4.  Qual é o significado exato do Batismo? Colossenses 2:12; Romanos 6:3, 4.
“A descida à água representava sempre uma imersão, e conse­qüentemente um sepultamento, e a saída da água uma ressur­reição. Assim como o sepultamento é a constatação definitiva da realidade da morte e a ruptura do último elo entre o homem e a sua vida terrestre, também o batismo do crente constata publica-mente a sua morte para o pecado implicada na sua fé e na ruptura radical com a sua antiga vida mundana e egoísta”.
Frédéric Godet
O batismo não é o meio da grande restauração moral que faz passar o pecador da morte para a vida, não é senão o símbolo. Esse milagre é obra do Espírito Santo. O batismo é o sinal exterior pelo qual o neófito dá prova de renúncia ao mundo, à vida passada, ao pecado, e manifesta o seu desejo de morrer com Cristo, para em seguida O representar e viver a Sua vida.
5.  De que é ele imagem?
João 3:3, 5; Gálatas 3:2 7; 2:20; II Coríntios 5:17.
6.  Para que o batismo seja válido, quais as duas grandes condi­ções que impõe ao candidato?
O arrependimento e a Fé Atos 2:37,38; 8:36,37; Marcos 16:16.
7.  Segundo a Bíblia, como deve o batismo ser realizado?
A imersão aplicada aos adultos: Marcos 1:5, 10; I João 3:23; Atos 8:38, 39.
O  verbo batizar vem do grego baptizien: mergulhar, imergir. O significado da instituição, a prática apostólica e a acepção da pró­pria palavra eliminam muito naturalmente a aspersão que se torna verdadeiramente sem significado algum. Infelizmente a palavra batismo perdeu a sua própria definição, é por isso que é necessá­rio juntar-lhe os dois vocábulos: por imersão (o que é afinal um pleonasmo) ou por aspersão (o que é nem mais nem menos uma expressão contraditória quanto aos termos, poderá comparar-se com a expressão seguinte: uma imersão por aspersão).
8.  Qual foi a primeira das duas transformações que retiraram ao batismo o seu verdadeiro significado (um símbolo de morte e de vida) para dele fazer um meio de salvação?
A introdução do batismo das crianças.
O batismo das crianças foi consequência do desejo de atingir as multidões, da tendência muito humana de preferir a quantidade em vez da qualidade.
“Trata-se de fazer entrar toda a gente na rede, e aquela forma de batismo era o que se podia inventar de mais eficaz para atingir esse objetivo”.
Professor Roger
9.  E qual é a segunda dessas transformações? A prática da aspersão.
“A maior parte dos liturgistas admite de uma maneira geral: 10) que houve imersão total desde os tempos evangélicos até cerca do século XII: 20) que do século XIV ao século XV se empregou a imersão parcial do corpo (do qual somente a parte inferior permanece dentro da água), com infusão (aspersão) sobre a cabe­ça; que a partir do século XV somente a infusão substituiu a infusão acompanhada de imersão”.
Abbé Corbet
10.Que ordem dá Cristo à Sua Igreja?
Mateus 28:19, 20; Marcos 16:15, 16.

22º ESTUDO - A SANTA CEIA




A Santa Ceia                                                     22
1.  Quando faltavam somente poucas horas para a Sua morte, que prova de amor deu Jesus a Seus discípulos? João 13:1-5.
2.  Qual é o significado desta cerimônia e que são os cristãos exortados a fazer?  João 13:12-17.
A ablução dos pés é simultaneamente uma lição moral e um símbolo. É uma lição moral pelo fato de convidar os discípulos a renunciarem às suas divergências recíprocas, ao seu orgulho e à sua ambição e de os exortar a se tornarem servos uns dos outros. Esta lição é válida para os cristãos de todas as épocas. A ablução dos pés é igualmente um símbolo, o símbolo de uma purificação moral.
3.  Que comemorava a Páscoa dos Judeus e que prefigurava ela?     Êxodo 12; I Coríntios 5:7.
Instituída no deserto, a Páscoa comemorava o êxodo do povo de Israel e a sua libertação da escravatura, e prefigurava o livramento por excelência, aquele que o Messias realizaria salvando o Seu povo de seus pecados. O cordeiro pascal anunciava Cristo morrendo na cruz. (João 1:29; Apocalipse 5:6, 9).
4.  Qual é a cerimônia que Jesus estabelece em substituição da Páscoa dos Judeus?
A Santa Ceia: Lucas 22:15-20; I Coríntios 11:23-29.
5.  Através de que passagens podemos compreender que os símbo­los da Santa Ceia não se transformam e que o sacrifício de Jesus não tem necessidade de ser repetido?
     João 6:63; Mateus 26:29; Hebreus 7:27; 9:11, 12, 26, 28: 10:12, 14.
6.  Em que época a teoria da transubstanciação substitui o ensino evangélico?
A doutrina segundo a qual o Pão e o Vinho da Santa Ceia são trans­formados no corpo e sangue de Cristo apresentada no Oriente por ocasião do segundo Concílio de Nicéia em 787, apareceu no Ociden­te no século seguinte, em 831, num escrito da autoria de Paschase Radbert, monge de Corbie, dedicado a Carlos o Calvo.  Combatida por Raban Maur, abade de Fulda, por Ratramne, por Jean Scot Erigéne e mais tarde por Béranger de Tours, triunfou apesar de tudo e a partir do século XII o próprio termo “transubstânciação” impôs-se. O Concí­lio de Latrão de 1215 (4a. sessão) consagra esta noção e o sacramento do altar suplanta a pregação. Em 1220 o papa Honorius III ordena a elevação da hóstia. Tomás d’Aquino e Alberto -  o grande, formula­ram a teoria da missa no seu conjunto, teoria que já não virá a sofrer grandes alterações. O Concílio de Constança em 1415 (13a. sessão) suprime o cálix aos fiéis e o de Trento formula a doutrina da Eucarístia na sua sessão do dia 11 de outubro de 1551 e a do sacrifício da missa na sessão do dia 17 de setembro de 1562.
7.  Que representam o pão e o vinho na cerimônia da Santa Ceia?
I Corintios 11:24, 25; Mateus 26:28.
O pão partido representa o corpo de Jesus, que foi sacrificado por nós. O vinho é um símbolo do sangue vertido pelos pecadores de uma nova aliança. A Santa Ceia comemora não apenas a morte de Jesus, mas também a nossa própria morte para o pecado, morte essa que se deu no momento da nossa regeneração
8.  De que modo o fato de participar no pão e no vinho da Santa Ceia ilustra para o cristão a necessidade de se apropriar da vida de Cristo?
João 6:51, 56, 57; Efésios 3:17.
O fato de comer o pão e beber o vinho torna-se igualmente um ato simbólico significando a participação nos benefícios da expiação de Cristo, participação que se obtém pela comunhão que se estabeleceu entre o Salvador e o resgatado. O pão da Santa Ceia é portanto uma imagem do sustento da existência; comê-lo, é alimentar-se espiritual­mente. O vinho é unia imagem do sangue, que é a vida (“A alma (ou a vida) da carne está no sangue”, Lev 17:11); bebê-lo, é colocar-se na possibilidade do benefício da transmissão de um fluido vital. As­sim, o pão e o vinho simbolizam a plenitude da vida que Cristo comu­nica àqueles que Lhe pertencem.
9.  A que deve a Santa Ceia conduzir?
A comunhão fraternal: I Coríntios 10:17,
10. Ao participarmos na Santa Ceia, que anunciamos nós?
1 Coríntios 11:26.

23º ESTUDO - O DOM PROFÉTICO





O Dom Profético                                         23
1.  Como o pecado afetou a comunicação entre Deus e os seres humanos?
Gênesis 3:23, 24; Isaías 59:2.
2.  Que diferentes meios estabeleceu Deus para restaurar essa comunicação?
1) Cristo (Hebreus 1:1, 2);
2) As Escrituras Sagradas (João 5:39);
3) Os profetas de Deus (Amós 3:7).
3.  Quais as características de um profeta verdadeiro?
1) É chamado e capacitado por Deus (Êxodo 3:1-4:17; Isaías 6; Amós 7:14, 15);
2) Aceita a encarnação de Cristo (1 João 4:1, 2);
3) Manifesta frutos positivos em sua vida e obra (Mateus 7:15-23);
4) Suas profecias devem se cumprir (Deuteronômio 18:21, 22; Jeremias 18:7-10);
5)  Seus ensinos estão em perfeita conformidade com a Bíblia (Deuteronômio 13:1-3; Isaías 8:19, 20; Gálatas 1:8);
6) Suas visões podem ser acompanhadas de fenômenos físicos
(Números 24:4; Dan. 10:7).
Obs: a mera presença de fenômenos físicos não é prova conclusi­va da genuidade do dom profético, pois Satanás também os pode operar (Êxodo 7:9-12, 20-22; 8:5-7).
4.  Que evidências bíblicas comprovam que o dom profético seria um dom permanente da Igreja?
1) O dom de profecia aparece entre os dons espirituais concedidos à Igreja e não simplesmente aos apóstolos (Romanos 12:6; 1Coríntios 12:10, 28; Efésios 4:11);
2) Os crentes são exortados a não rejeitar as manifestações desse dom sem ter suficiente evidência de serem falsas (1 Tessalonicenses 5:19-2 1; 1 João 4:1).
5.  Que evidências bíblicas atestam o fato de que esse dom have­ria de se manifestar no final dos tempos?
Joel 2:28-31 (cf. 2:16-21; Mateus 24:29-31); Apocalipse 12:17 (cf. 19:10); 22:9.
6Que evidências temos da genuínidade do dom profético de Ellen G. White?
1) Conformidade com as Escrituras.    Ela enfatiza “a Bíblia, a Bíblia só, como norma de todas as dou­trinas e base de todas as reformas “(Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 595).
2) Exaltação de Cristo.     A pessoa divino-humana de Jesus Cristo é a personagem cen­tral dos escritos de Ellen White (cf. 1 João 4:1, 2). Certamente, depois do relato bíblico, a mais sublime descrição da vida e da obra de Jesus Cristo encontra-se em O Desejado de Todas as Nações de Ellen G. White.
3) Cumprimento de Suas Predições     Por exemplo, em 1848 Ellen White predisse a expansão da obra de publicações Adventista do Sétimo Dia como “torrentes de luz que circundavam o mundo” (E. O. White, Vida e Ensinos, p. 128).
4) Sua Influência Construtiva.     Ellen White exerceu uma influência positiva (1) no mundo, atra­vés de seus conselhos sobre educação e saúde; (2) no desen­volvimento e na consolidação da Igreja Adventista do Sétimo Dia; e (3) sobre a vida espiritual de seus leitores.
5) O Reconhecimento da Inspiração de Seus Escritos.     Pessoas adventistas e não-adventistas têm reconhecido os escritos de Ellen White como inspirados.
7.  Quem foi Ellen G. White?
Ellen O. Harmon (depois White) nasceu em Gorham, Maine, EUA, no dia 26 de novembro de 1827. Batizada por imersão na Igreja Metodista de Portland, Maine, Ellen abraçou a fé milerita em 1840. Em dezembro de 1844, ela recebeu sua primeira visão. Em agosto de 1846, casou-se com Tiago White, de cujas núpcias nasceram quatro filhos (Henry Níchols, Tiago Edson, William Clarence e John Herbert).     Durante os 70 anos de seu ministério profético (1844-1915), Ellen recebeu cerca de duas mil visões e escreveu ao redor de 100 mil páginas. Mais de 60 livros de sua autoria foram traduzidos para o português e distribuídos pela Casa Publicadora Brasileira.    Para um estudo mais detalhado da vida e obra de Ellen White, leia os livros Vida e Ensinos e Primeiros Escritos, de sua autoria.
8.  Qual o relacionamento dos escritos da Sra. White para com a Bíblia?
Ellen White define esse relacionamento ao declarar que “pouca atenção é dada à Bíblia, e o Senhor deu uma luz menor (os escri­tos de Ellen White) para guiar homens e mulheres à luz maior (a Bíblia)” (E. G. White, Evangelismo, p. 257).
As três funções básicas dos escritos de Ellen White em relação com a Bíblia são (1) Atrair a atenção à Bíblia; (2) auxiliar na com­preensão da Bíblia; e (3) ajudar a aplicar os princípios bíblicos em nossa vida (1. H. Jamison, A ProphetAmong You, p. 371).
9.  Pode alguém ser salvo sem aceitar o dom profético da Sra. White?
Lucas 10:16 (cf. 1 Samuel 8:7).
O fato de que muitos serão salvos sem nunca terem ouvido falar de Ellen White não significa que Deus considera como de some­nos importância a questão da aceitação ou rejeição consciente de Seus profetas e mensageiros. A atitude de Deus para com os israelitas que se opuseram à liderança profética de Moisés (Núme­ros 11-18) demonstra que rejeitar a mensagem profética significa rejeitar o próprio Autor dessa mensagem que é Deus (Lucas 10:16). Portanto, é dever do cristão aceitar os profetas verdadeiros e rejei­tar os falsos profetas (1 João 4:1;i Tessalonicenses 5:19-2 1).
10. Que bençãos são prometidas àqueles que aceitam os mensa­geiros de Deus?

II Crônicas 20:20; Apocalipse 1:3.

SÉRIE ESTÁ ESCRITO - 1 Verdades Para um Mundo Assustado




1- Verdades Para um
Mundo Assustado
Quase todo mundo está com medo. Medo de virar a última página da história e ler em grandes letras: fim. Medo de que as previsões dos cientistas, religiosos e ecologistas se concretizem de urna vez. Medo de ver o nosso planeta transformado em cinzas e condenado a girar para sempre pelo espaço afora!
Por todos  esses temores, faz sentido perder as esperanças? É razoável concluir que Deus não existe e que não a nada além  daquilo que podemos ver e tocar?
Jesus sabia que a nossa geração seria marcada pelo medo. Ele disse: “Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo. Porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.”  São Lucas (NT) 21: 26 e 27.
Os homens estão temerosos diante do que está acontecendo e na expectativa do que vai acontecer. Nunca uma geração esteve tão irrequieta, tão sobressaltada quanto a nossa. Homens e mulheres estão pulando de teoria para teoria, de especulação para especulação, de culto para culto. Estão tentando encontrar algum sentido para a vida, alguma razão para a existência, alguma esperança.
Mas temos que viver de um lado para o outro como rolhas num mar de incerteza e medo?   Não, não temos, pois no meio de todo esse desespero existe um livro muito diferente.  É a Bíblia!   Há certeza em cada uma de suas páginas e é um livro cheio de esperança!   A Bíblia está cheia de esperança porque oferece uma saída para o nosso dilema. Está cheia de esperança por causa do Salvador que ela revela. Está cheia de esperança porque a cruz do Calvário está no centro de tudo!
A Bíblia é um livro que tem transformado inimigos em amigos; tem transformado assassinos em seguidores de Cristo e homens fracos e vacilantes em defensores destemidos da cruz. Este é o livro que estaremos estudando juntos.
Alguém pode dizer: “Não consigo entender a Bíblia.  Com os Evangelhos não tenho dificuldade, mas não compreendo muita coisa além disso.” Outros acham o Velho Testamento cansativo. E o que dizer do livro de Apocalipse, com todos os seus símbolos?  O que devemos fazer?  Como deve­mos estudar a Bíblia?
A Bíblia é um livro que tem transformado inimigos em amigos; tem transformado assassinos em seguidores de Cristo.
Todos podemos ler a Bíblia do começo ao fim. Podemos saber por nós mesmos o que existe lá. Também é muito gratificante estudá-la por livros ou capítulos separados. Entretanto, se quisermos descobrir o que a Bíblia ensina sobre um determinado assunto, existe um modo mais direto e Jesus o demonstrou no dia da Sua ressurreição.
Era tarde de domingo. Ele andava com dois de Seus seguidores pelo caminho de Emaús. Eles não sabiam quem era Aquele estranho e não podiam imaginar que fosse Jesus. Partilhavam com Ele do seu desapontamento dizendo que Aquele que eles julgavam ser o Messias havia morrido como qualquer outro homem. Eles achavam que tinham cometido um engano. E o que Jesus fez?
São Lucas (NT) 24:27 diz: “E, começando por Moises, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se adiava em todas as Escrituras.”    Jesus queria que eles vissem que Ele era quem afirmara ser. Queria que eles vissem que Ele viera para morrer.  Por isto Ele veio: para morrer em nosso lugar.   Esse foi o assunto naquela estrada.  E como Ele o desenvolveu?   Reuniu o que Moisés, os profetas e todos os escritores da Bíblia tinham dito sobre Ele.   Esse era Seu método de estudar a Bíblia.   Esse método de estudar a Bíblia era novidade?   Não.   Encontramos o mesmo método descrito no livro de Isaías (VT, o profeta, no capítulo 28: 9 e 10:   “A quem pois se ensinaria a ciência?  E a quem se daria a entender o que se ouviu?   ao desmamado. e ao arrancado dos seios?   Porque é mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento;   regra sobre regra, regra sobre regra;  um pouco aqui, um pouco ali.”
Quem entenderá a mensagem? A quem Deus dará o conhecimento da Sua palavra e da Sua vontade? Temos  sentido muitas vezes que somente os líderes religiosos e os rabinos, os ministros e doutores de teologia poderiam entender a mensagem e nós deixamos essa tarefa para eles. Porém, por mais entendidos que eles possam ser, é indispensável que pesquisemos a Bíblia por mios mesmos. há tanta coisa em jogo que não podemos deixar apenas para os profissionais.
O  que a Bíblia sugere é que existe um método simples. direto e seguro de estudá-la. Sim, o modo seguro de estudar a Bíblia é deixá-la se explicar sozinha. A melhor maneira de entender sua mensagem é juntar tudo o que os vários escritores têm a dizer sobre um determinado assunto, preceito por preceito, linha por linha, mirim pouco aqui e um pouco ali.
O que é um preceito? Um preceito é uma declaração da verdade, uma ordem ou uma orientação para o nosso entendimento e comportamento. Assim, se um texto não traz uma idéia muito clara, outras passagens o explicam. podemos não entender uma declaração feita por Paulo, mas unida ao que Pedro e Paulo dizem, o assunto se esclarece. Pode haver uma passagem que jamais entenderemos se a lermos sozinha. isolada; mas se ajuntarmos a outras passagens sobre o mesmo assunto, se tornará clara.
O modo mais seguro de estudar a Bíblia
é deixá-la se explicar sozinha.
Suponhamos que você esteja  junto a um católico romano sincero, a um bom amigo metodista e a um batista fiel.    O católico entende a passagem de modo diferente do metodista, que por sua vez a entende diferente do batista. Agora, qual das três pessoas está certa? Qual delas está vendo a verdade sobre esse texto?
Pense a respeito. O batista é fiel? O amigo metodista é fiel? O católico é sincero? O que você diria? Todos os três estão lendo a mesma passagem, mas cada um de sua própria perspectiva, de seu próprio passado, de seu próprio
doutrinamento; por isso cada um vê essa passagem de modo diferente. Portanto, o método que Jesus usou, proposto na própria Bíblia, na passagem que lemos há alguns instantes,  resolve esse dilema.
Deus jamais quis que a verdade bíblica fosse descoberta pelo estudo de uma única passagem isolada de seu contexto.
Deus jamais quis que a verdade bíblica fosse descoberta pelo estudo de uma única passagem isolada de seu contexto. E jamais quis que estudássemos a Bíblia baseados apenas em nossa vivência  denominacional.  Em vez disso, devemos checar nossas crenças e descobrir o ensinamento claro das Escrituras ajuntando o que os seus vários escritores dizem a respeito de um determinado assunto.
Quanto mais passagens colocamos alinhadas sobre um único assunto, mais segura é a interpretação. Existem passagens que, vistas isoladamente, simplesmente não são claras. Não sabemos o que querem dizer. Existem pessoas que argumentam a respeito delas, especulam e a tendência é tentar fazê-las dizer o que querem que digam. Assim, é fácil errar. Mas, se usarmos o método que Jesus usou, estaremos seguros.
Alguns, por muito tempo, têm tentado entender a Bíblia por si mesmos.  Entretanto, não têm sabido como proceder.  Você sente que precisa de ajuda, precisa de um professor em quem possa confiar?  Quem seria um professor imparcial?  Existem tantas igrejas, tantas crenças, tantas vozes, todos afirmando estar certos, mas com tantas diferenças, tantas contradições.   Então você se retrai e pensa:    “Se eu estudar a Bíblia com um de meus amigos católicos, provavelmente me tornarei católico, mas se eu estudar com um amigo presbiteriano, as evidências apresentadas provavelmente me parecerão igualmente convincentes.  E se o meu professor for testemunha de Jeová ou um mórmon?  Eles também são convincentes.  Eu sou uma vítima da dúvida.  Qual é o orientador que devo escolher? Posso ser mal conduzido, apesar da minha sinceridade em querer achar a verdade?”
É simples entender como você se sente. Há uma passagem que irá deixá-lo tranqüilo.   E uma promessa de Jesus Cristo e está em São João (NT) 7:17:   “Se alguém quiser fazer a vontade dEle, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de Mim mesmo.”
Aí está uma linda promessa!   Se você quiser saber a vontade dEle e se estiver disposto a cumprir essa vontade, você não será mal conduzido. Você reconhecerá a verdade ou perceberá o erro. Isso não lhe traz confiança? Você pode testar tudo o que ouvir, tudo o que vir e tudo o que ler.  Você pode testar tudo por esse método e, se fizer isso, não terá como errar.
Existem muitas coisas emocionantes pela frente, e isso não é nenhum exagero, porque a verdade para o final dos tempos é realmente empolgante. A segunda carta de São Pedro (NT) 1:12 diz: “Pelo que não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem as saibais, e estejais confirmados na presente verdade.”   Destacamos as palavras  “na presente verdade”, ou seja, verdade para agora.  Verdade que precisamos conhecer se quisermos estar preparados para o que vem adiante. Verdade contemporânea. Verdade para os nossos dias, dias dos mais importantes em toda a história, quando Jesus está para retomar, quando o tempo está se esgotando, quando o destino de cada homem, mulher e criança, está sendo decidido.
Não existe nenhuma verdade ou mensagem especial para a mais significativa de todas as horas? Teria Deus Se  esquecido de nós?   Não.   Deus tem uma mensagem especial e ela está na Bíblia, em Apocalipse (N’I) 14:6 a 12. Comecemos com o versículo 6:  “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e Tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo.”
Deus tem uma mensagem
especial e ela está na Bíblia.
Essa mensagem é chamada de o evangelho eterno, não alguma coisa nova ou estranha, não algo que o homem tenha inventado.  E o mesmo evangelho encontrado por todo Velho e Novo Testamentos, mas é dado com um novo senso de urgência para esta época em particular.  É a presente verdade, verdade contemporânea para a era precária em que vivemos;  e refere-se a questões de vida ou morte.  Essa mensagem é tão importante, tão urgente, que deve ir, e irá, e está indo, para todas as nações, línguas e povos ao redor do mundo.
O versículo 7 diz:   “Dizendo com grande voz: temei a Deus e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo.   E adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”
Que mensagem é essa que vai com grande voz por todo o mundo?   Tema a Deus, não tenha pavor dEle, mas O reverencie.   Honre, adore, coloque a Deus em primeiro lugar e então, dê glória a Ele.   Não a nós mesmos, não às nossas realizações, não à tecnologia, mas dê glória a Deus.   E por que essa mensagem é tão urgente?  Porque resta pouco tempo e chegou a hora do julgamento de Deus.
Agora os registros de homens e mulheres estão sendo revisados e seu destino decidido.  Estamos no final dos tempos, não resta muita coisa mais.  O que Deus nos pede para fazer neste final dos tempos?  Adorar o Criador, Aquele que fez o Céu e a Terra.  Esta geração está fazendo isso?   Os estudantes nos grandes centros de apredizagem estão sendo ensinados a adorar a Deus como Criador?   Não.   Eles estão sendo ensinados a reverenciar as longas teses do acaso e das transformações.  Mas no passado, quando o Senhor Jesus mandou Seu anjo ao profeta João e deu a ele as Revelações do Apocalipse, Deus sabia o que era necessário hoje.   Ele sabia que esta geração iria negar Seu ato criativo e Ele os chama de volta para adorarem o Criador do nosso mundo.   Pode alguma coisa ser mais apropriada?
No versículo 8 encontramos a mensagem do segundo anjo.   “Caiu Babilônia”, o símbolo de todo culto falso. Tornou-se irremediavelmente corrupta.  A seguir, a mensagem do terceiro anjo, que é encontrada nos versículos 9 a 11, é uma advertência solene contra a falsa adoração.  É uma das advertências mais sérias encontradas em todas as Escrituras.
Essas mensagens, simbolizadas por três anjos voando pelo meio do céu, são o último chamado de Deus à raça humana.  Mas quem dará essas mensagens?  A que tipo de pessoa Deus confiará mensagens tão importantes, tão vitais, que todo homem, mulher e criança em toda parte deverá ouvir?  Encontramos uma boa pista no versículo 12:    “Aqui está a paciência dos santos: aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”   Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, evidentemente, pertencem um ao outro.
Pode parecer coincidência, mas em Apocalipse (NT) 12:17,  encontramos quase a mesma coisa.  É sem dúvida alguma um sinal de identificação, mas como saberemos se esse é um povo dos últimos dias e que as mensagens dos três anjos são mensagens do final dos tempos?
O primeiro dos três anjos anuncia que a hora do juízo de Deus é chegada.  Desde que Jesus disse que o juízo viria no final dos tempos, isso faz dela uma mensagem do final dos tempos.  E sabemos também porque as mensagens simbolizadas pelos três anjos se seguem quase imediatamente, nos versículos 14 a 16, por uma descrição do Senhor Jesus descendo dos céus para colher a seara da terra.
Começando com o versículo 14, lemos:   “E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante ao Filho do homem, que tinha sobre a Sua cabeça uma coroa de ouro, e na Sua mão uma foice aguda. E o outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a Tua foice, e sega; é já vinda a hora de segar, porque já a seara da terra está madura.”
Jesus disse que a seara é o fim do mundo e os ceifeiros são os anjos. A segunda vinda de Cristo, logo após a mensagem do final dos tempos, é o glorioso clímax. Esta é a esperança de cada cristão. O último chamado de Deus para este planeta rebelde foi e está sendo partilhado com todos!
O último chamado de Deus para este
planeta rebelde foi e está sendo partilhado com todos!
Esta é a hora emocionante em que vivemos, uma hora quando os sons da Sua vinda já estão bem próximos de nós, pois tudo o que acontece, cada incêndio catrastrófico, cada terremoto, cada vulcão em erupção, cada inundação devastadora, cada ameaça de guerra, tudo está dizendo uma coisa:   Jesus virá em breve!

A maneira como reagiremos a tudo isso depende inteiramente do nosso relacionamento com o Senhor Jesus Cristo.   Se O temos rejeitado e recusado o sacrifício que Ele fez por nós no Calvário, Sua volta não será bem-vinda, mas se fizermos dEle nosso Amigo e Salvador, os sons de Sua vinda serão para nós a confirmação de que a vida eterna é uma realidade.

SÉRIE ESTÁ ESCRITO - 2 Onde Está Deus Quando Ocorrem as Tragédias?





2 Onde Está Deus Quando Ocorrem as Tragédias?
Tragédias! Elas são indescritíveis. Não têm hora para chegar, não pedem licença e interrompem os sonhos, no início.  Ou na melhor  parte deles.   Elas não têm a cortesia de esperar os sonhos terminarem.
A tragédia, em geral, parece acontecer só com as outras pessoas.  Mas  quando ocorre conosco, uma insistente pergunta .  Por quê?
Onde está Deus quando a tragédia ataca?  Ele sabe onde estamos e o que está acontecendo conosco?   Ele vê quando estamos sofrendo ?   Ele realmente Se importa?  Se sim, por que não vem nos socorrer?
Jamais entenderemos os problemas; jamais compreenderemos os incêndios, as inundações, os terremotos e todas as desgraças, enquanto não buscarmos desvendar o que se passa por trás de tudo isso. Não há meio de entendermos o sofrimento, enquanto não entendermos a Deus.
Precisamos realmente entender o dilema divino.  Deus não queria brinquedos para manipular e controlar.  Ele não criou robôs. O Criador não tencionou formar pessoas movidas a bateria. Ele queda gente de verdade a quem pudesse amar e de quem pudesse ser amado. Queda que fossem livres para escolher. Vamos ler o que se encontra em Josué (VI) 24:15. “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”    Essa foi a liberdade de escolha que Deus deu aos anjos e a  todos os seres criados. E quando Deus fez isso, Ele correu um tremendo risco: alguém. em algum lugar, poderia escolher se rebelar.   E foi exatamente o que aconteceu.
Não há meio de entendermos o sofrimento,
enquanto não entendermos a Deus.
O profeta Isaias escreveu a esse respeito: Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu
subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei  meu trono, e no monte da congregação me assentarei, da
banda dos lados do norte. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.’ Isaías (VT) 14:12 a 14. Lúcifer era o filho da alva! Era o anjo mais elevado do Céu, aquele que ficava junto ao trono!  Mas, ele ficou orgulhoso e quis ocupar o lugar de Deus!
Aprendemos mais sobre esse assunto no livro do profeta Ezequiel. “Tu eras querubim ungido para proteger. e te estabeleci: no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos. desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.... Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por cansa do teu resplendor: por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.” Ezequiel (VI) 28:14, 15 e 17.
Que lindo anjo Lúcifer deve ter sido! Mas o coração dele se exaltou por causa da sua beleza. Ele corrompeu sua sabedoria por causa de seu resplendor. Há pessoas que dizem que Deus é o responsável pelo mal por ter criado Lúcifer. Afirmam que Deus criou o diabo. Mas isso é realmente verdade? Não! O que a Bíblia nos revela é que ele era perfeito nos seus caminhos desde o dia em que foi criado. Portanto Deus o criou perfeito. mas deu-lhe o poder e a liberdade de escolha, da mesma maneira como faz conosco.
Ao exercer a sua liberdade de escolha, Lúcifer transformou-se num diabo. Diante disso, o que Deus faria? Observe o dilema divino: Deus poderia ter impedido a rebelião, deixando de criar pessoas. Ele poderia ter preenchido o Universo com sóis, galáxias e planetas, deixando-os desabitados. Deus, no entanto, preferiu criar as pessoas porque só elas podem amar.
Depois da rebelião de Lúcifer que pôs fim à harmonia perfeita do Universo, ainda restaram várias opções.  Deus poderia ter optado por forçar Seus súditos ou poderia descarta-los, jogando-os fora — como se faz com brinquedos quebrados.  Caso Deus tivesse agido dessa maneira, não teria sido compreendido. Se Ele realmente tivesse procedido assim, provaria apenas que, de fato, queria robôs e não pessoas que pudessem exercer a liberdade de escolha.  Deus poderia explicar as razões pelas quais expulsou os anjos rebeldes do céu: mas explicar a natureza do pecado estaria além da compreensão de seres que nunca tinham presenciado o pecado.
Talvez Deus pudesse simplesmente ignorar a rebelião:  mas se tivesse agido assim, o resultado seria o caos. A rebelião poderia se alastrar e o Universo inteiro cairia. Só havia um jeito, apenas uma maneira seguira de que ser permitido ao pecado demonstrar seu verdadeiro caráter.  E isso levaria tempo, muito tempo. Implicaria em milhares de anos de sofrimento, guerras, catástrofes, inveja, ódio e violência. Tudo isso causado pelo  anjo rebelde. Seria necessário tempo suficiente para que seres humanos, anjos e habitantes de outros mundos lidar com a rebelião.   Teria outros mundos vissem a verdadeira face do pecado.   Deus, então, poderia finalmente destruir o pecado sem nenhuma voz de reprovação.
O pecado será destruído um dia.  A segurança do Universo exige isso.
O pecado será destruído um dia.  A segurança do Universo exige isso.  Mas Deus não tornará essa decisão extrema se não tiver a aprovação de todos os seres inteligentes. Entretanto, a rebelião demandou urna ação imediata da parte de Deus. E o resultado foi uma guerra no céu.
“E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os seus anjos: Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada  o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo: ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” Apocalipse (NT) 12:7 a 9.
Guerra no céu! Miguel (outro nome para Jesus) e Seus anjos lutaram contra o dragão (antes Lúcifer, agora Satanás) e seus anjos. E Satanás e seus adeptos foram expulsos do céu.  A rebelião de Lúcifer havia trazido urna assustadora nota de discórdia à harmonia perfeita do céu. A ameaça de ela se espalhar pelo Universo era real. Uma decisão devia ser tomada.
A despeito de saber do risco que envolveria o nosso planeta, o plano da criação seria mantido?  Os seres humanos, como todas as demais criaturas, seriam criados com poder e liberdade de escolha. E quando o plano da criação deste mundo foi executado, como Deus se sentiu?  Deus estava tranqüilo, porque sabia exatamente o que fazer , caso Adão e Eva aceitassem a rebelião proposta por Satanás.  Deus enfrentaria não com força nem com armas, mas com urna cruz.   A Trindade havia concordado que, se os seres humanos se juntassem à conspiração, Deus o Filho, (a segunda pessoa da Trindade) viria à Terra para morrer em lugar do homem.   Mesmo tendo descansado naquele primeiro sábado, Ele já possuía o Calvário em Seu coração.
“E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”  Apocalipse 13:8.
Que declaração!   Ela nos conta uma tremenda história.  O Cordeiro (Jesus) estava pronto para morrer desde a fundação do mundo.   Esta seria a arma com a qual Deus combateria o pecado:  O Cordeiro morto numa cruz. E com  essa arma, Ele seria vencedor.  E agora, o que faria Satanás?  Abandonaria sua guerra contra Deus? Não, claro que não.
Ainda assim, é impossível entender as tragédias se não atentarmos para esse conflito cósmico que está em andamento.  O sofrimento será sempre um mistério, até que compreendamos o   que está acontecendo nos bastidores. Somos afligidos pela triste tendência humana de creditarmos a nós mesmos todos os sucessos e as coisas boas da vida, e de culparmos a Deus por todas as desgraças e tragédias.
É impossível entender as tragédias se não atentarmos para esse conflito cósmico que está em andamento.
A Bíblia nos relata a interessante experiência de Jó. Ao lê-la, nós nos tornamos participantes dos acontecimentos que estão por trás das cenas. Somos informados que ocorreu urna conversa entre Deus e Satanás. Deus expressou plena confiança na lealdade de Seu servo Jó.  Satanás, por sua vez, declarou que Jó servia a Deus somente por ser favorecido.  Com isso, Deus deu permissão para que Satanás fizesse o que bem entendesse, desde que não tocasse em Jó pessoalmente.
Apesar de tudo o que sobreveio a Jó, ele manteve a sua total confiança em Deus.  Então Satanás disse que não seria assim, se tivesse permissão para atingir a pessoa de dó. Deus permitiu a Satanás prosseguir, desde que poupasse a vida de dó. Ai vieram as chagas ... e corno doíam!  E os que se diziam amigos, sentaram-se e olharam para ele durante sete dias sem dizer uma só palavra.  Que tortura! E quando abriram a boca, disseram a Jó que ele deveria ser um terrível pecador para merecer tamanho castigo. Eles pensaram que Deus estava
provocando tudo isso.   E, afinal de contas, era Deus o responsável ou não?   Muitas pessoas ficam confusas nesse ponto.   Jó (VT) 1:11 e 12,  afirma:  “Mas estende a Tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema de Ti na Tua face!   E disse o Senhor a Satanás:   Eis que tudo quanto tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão.  E Satanás saiu da presença do Senhor.”
Deus deu a Satanás permissão para destruir os bens de Jó, mas ele não devia estender a mão em sua pessoa. Jó ainda confiava em Deus, e assim Satanás voltou à presença do Senhor e falou:  “Estende, porém, a Tua mão, e toca-lhe nos ossos e na carne, e veras se não blasfema de Ti na Tua face!  E disse o Senhor a Satanás:  Eis que ele está ria tua mão; poupa, porém, a sua vida.   Então saiu Satanás da presença do Senhor, e feriu a Jó duma chaga maligna, desde a planta do pé até o alto da cabeça.” Jó 2:5 a 7.
É Satanás quem se delicia em sair e levar sofrimento e desgraça aos seres humanos.  Não é Deus, mas sim o impiedoso e cruel inimigo de Deus!  A exemplo do que fez no passado, Jesus gostada de andar pelos caminhos e vilas, pelos hospitais e clinicas e não deixar nenhum doente.  Ele gostada de mandar cada paciente para casa perfeitamente curado.  Ele gostada de impedir que os carros colidissem, gostada de impedir que os aviões caíssem e que os acidentes ocorressem.  Ele gostada de impedir os terremotos, as inundações e os incêndios.  Mas se Deus realmente gostaria de impedir que todas essas coisas acontecessem, por que não o faz?  Por que Ele não se apresenta e acaba com o sofrimento?  Estada lhe faltando poder?
Deus não pode fazer alguma coisa pelos nossos problemas, além de expressar Sua simpatia?  Seria justo mencionar falta de poder para Aquele que falou e tudo se fez?  Não, não há falta de poder.  Seria então ausência de amor?   Mas se fosse falta de amor, Deus entregada Seu Filho para morrer em nosso lugar?  Dificilmente.  Mas então qual é o problema?   Se Ele é poderoso o suficiente e ama o bastante, por que deixa todas as tragédias acontecerem?   Deus age assim porque é sábio.   Se Deus fosse enfrentar a rebelião dessa maneira, isso faria somente com que ela se alastrasse ainda mais.
É Satanás quem se delicia em sair e levar sofrimento e desgraça aos seres humanos.
Se Deus fosse fazer o que gostaria, se curasse toda a doença e impedisse todas as armas de dispararem e todos os acidentes de acontecerem, se fizesse o possível para tornar a vida suave para nós, jamais entenderíamos o quanto o pecado é cruel, impiedoso e mortífero. No entanto, o maior de todos os mistérios é a razão pela qual o Inocente deve sofrer com o culpado.             
Mas a discussão entre Deus e Satanás não terminou.
É impossível compreender as lágrimas e
                                             o sofrimento a não ser que entendamos
                                             o conflito que está caminhando rumo à
                                             solução final.
E até que termine, muitas coisas ruins acontecerão a todos.  E se Deus protegesse e curasse Seus filhos, e respondesse a todas as orações como gostaria de fazer, deixando a tragédia cair somente sobre aqueles que rejeitam a Sua graça, Satanás O acusaria de ser injusto.  E mais, ele afirmaria que servimos a Deus por causa de Seus favores especiais.
É impossível compreender as lágrimas e o sofrimento a não ser que entendamos o conflito que está caminhando ritmo à solução final. É um conflito a ser decidido entre Deus e Satanás, entre o bem e o mal. Você e eu estamos envolvidos nessa questão. Anjos do bem e do mal estão batalhando por nossa lealdade. Se nossos olhos se abrissem para o mundo invisível, veríamos como essas batalhas são ferozes.

Um dia, multo breve, Deus explicará os estranhos mistérios da vida. E nós entenderemos e aprovaremos o modo como Ele conduziu as coisas.

SÉRIE ESTÁ ESCRITO - 3 A Estratégia da Rebelião





3   A Estratégia da Rebelião
Na primavera de 1943, o oficial comandante de um destróier japonês subiu a bordo do navio de combate Musashi, identificou-se e pediu  uma audiência com o almirante Yamamoto. O imediato olhou para ele como se o pedido não fizesse o menor sentido. Houve um silêncio embaraçoso.
Finalmente o imediato  pediu que o oficial o acompanhasse. Ele o conduziu por um labirinto de corredores e escadas até os  aposentos do oficial da armada. Só então o visitante percebeu que havia algo de errado, tragicamente errado.  Dentro da cabine suavemente iluminada do almirante Yamamoto havia uma mesa comprida e sobre ela sete esquifes cobertos de incenso. O almirante Yamamoto, comandante supremo da marinha japonesa, estava morto.  O almirante, alguns dias antes, havia decidido visitar as instalações japonesas nas Ilhas Salomão. Ele planejou a viagem cuidadosamente e um itinerário detalhado, em código, foi enviado por rádio para cada base japonesa para que pudessem se preparar e acompanhar o almirante em sua visita.
Sem que o alto comando em Tóquio soubesse, os americanos tinham decifrado o código japonês. Eles estavam na escuta e anotaram os detalhes do itinerário. Alguém. comentando o incidente, conta o que aconteceu: ‘Naquela ocasião, em um dia de abril, um jovem piloto de caça chamado Tom Lanphier entrou em seu P-238, ligou os motores, e se dirigiu até a movimentada pista de Guadalcanal. Durante várias horas, sua esquadrilha voou de norte a oeste, vasculhando os céus em busca de algum sinal do vôo de Yamamoto, e perto da Ilha Bougainville eles avistaram seus aviões.  Aceleradores e hélices foram ajustados, botões das metralhadoras ativados, e os caças americanos ficaram prontos para disparar.
Lanphier começou a disparar suas balas no espectro que ia crescendo na mira de sua metralhadora. E para o excelente piloto japonês veio a agonia de um avião não respondendo mais ao controle. A asa direita se soltou, e um vidro frontal despedaçou-se pouco antes da escuridão total. O comandante supremo da marinha japonesa estava morto. Por quê? Porque os planos e a estratégia dos japoneses não eram mais segredo!
A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu.
Você sabia que possui ao seu alcance um documento que contém os detalhes da estratégia de uma rebelião na qual você também está envolvido?
O terceiro capítulo de Gênesis é muito mais do que um breve relato da queda do homem, é a revelação dessa estratégia. Olhando-se atentamente você poderá entender facilmente a estratégia usada no Éden;  ela permanece a mesma desde aquele tempo até agora. E é importante que todos nós saibamos que essa estratégia ainda é usada hoje.
O plano tão engenhosamente concebido não foi produto da mente humana. Ele foi concebido por uma mente incrivelmente inteligente, a mente de um anjo rebelde. Esse plano foi tão eficaz naquele primeiro encontro com a raça humana que nunca foi mudado! A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu. Mas o instigador da tragédia espertamente a desmereceu, ridicularizou-a, ao ponto de impressionar a mente de milhões, convencendo-os de que aquilo que aconteceu no Éden não passou de um mito e que a queda do homem foi uma piada.  “O Jardim do Éden?  Onde Eva comeu a maçã?”  E em seguida um sorriso sarcástico.  Quem acredita nisso?  Milhões jamais leram a história.  Eles se surpreenderiam ao saber que
não há qualquer menção de maçã na Bíblia, no livro de Gênesis.
Jamais passou pela mente dessas pessoas que os problemas que enfrentamos começaram com uma escolha deliberada por parte de duas pessoas reais em um jardim igualmente real que poderia ser chamado de paraíso. O instigador da rebelião não quer que a queda do homem se pareça realmente com uma queda. Se você duvida do sucesso da propaganda, considere isto: quase todas as escolas ensinam, como fato estabelecido, que o homem evoluiu sempre, desde o princípio, no obscuro passado. Segundo elas, o homem jamais caiu. Você entende? Não existe lugar na teoria da evolução para a queda do homem. E é claro, se o homem jamais caiu, ele não precisa de um salvador. Ele pode se arranjar muito bem sozinho.
A experiência do Éden, em algumas versões da propaganda do anjo rebelde, é admitida livremente como fato. Mas é louvada como a corajosa quebra de todas as restrições por parte do homem, como se fosse a sua declaração de independência. Um triunfo em lugar de uma tragédia. Seja qual for o raciocínio, a expulsão de nossos primeiros pais geralmente é vista como uma coisa muito, muito trivial. Precisamos examinar o terceiro capítulo de Gênesis mais profundamente. Precisamos descobrir o que realmente aconteceu. Só assim entenderemos o seu significado. Mas primeiro precisamos do apoio de dois versículos do segundo capitulo de  Gênesis.  
Não existe lugar na teoria da
evolução para a queda o homem.
“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da Ciência do Bem e do Mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2:16 e 17. Muitas pessoas acham que Deus estava sendo uru pouco exigente. injusto, em punir nossos primeiros pais e por conseqüência em nos punir também, por uma ofensa tão trivial como comer uma frutinha.  Foi mesmo trivial?
Se Adão e Eva estivessem sem comida, com fome, a tentação de desobedecer a Deus poderia ter sido forte. Mas por todo o jardim havia árvores carregadas com frutos deliciosos. Apenas uma árvore estava proibida. Eles tinham liberdade para comer de todas as outras. Mas por que Deus proibiu que comessem do fruto de uma determinada árvore? Seria venenoso? Não. Deus não faz fruto venenoso. A restrição foi feita porque havia uma razão importante. Deus queda que eles vivessem para sempre. Mas não concederia a imortalidade ao homem e à mulher até que tivesse certeza de que lhes poderia ser confiada a vida eterna. Do contrário, se Adão e Eva decidissem se rebelar, Deus teria uma raça de imortais rebeldes nas mãos.
Teria que haver um teste. Era preciso que houvesse alguma regra que pudesse ser quebrada. algum mandamento que pudesse ser desobedecido. Teria que haver uma escolha. Uma decisão entre o certo e o errado. Sem essa escolha, a obediência deles não significada nada. Seriam robôs!
Muitos crêem que Adão e Eva foram criados imortais, e que nós temos uma alma que não morre. Mas Deus disse claramente a Adão que a morte seria o resultado da desobediência. E Deus iria dizer isso a ele, se o tivesse criado imortal? Teria dito Isso se fosse impossível para ele morrer?
Comer um “frutinho” parece uma pequena ofensa, mas a restrição também é pequena. Isso torna o desrespeito a ela tão monstruoso quanto inescusável. Deus deu tantas coisas a eles e lhes pediu tão pouco...  E eles desobedeceram. Que tipo de lealdade é essa? E tem mais. Eva não poderia acreditar ria serpente sem primeiro duvidar de Deus. Ela comeu o fruto somente quando concluiu que Deus havia mentido e estava tentando esconder alguma coisa dela, conforme a semente havia declarado. Adão não foi enganado. Quando Eva lhe ofereceu o fruto, ele percebeu imediatamente o que havia se passado. Ele sabia que Eva deveria morrer. E, às pressas, decidiu comer e morrer com ela.
A Bíblia descreve o que aconteceu. Gênesis (VI) 3:1 a 6:
“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Unha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do Jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos; mas do fruto da árvore que está no meio do Jardim, disse Deus: não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E yendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.”
Esses seis versículos são um documento onde a estratégia do anjo caído se toma óbvia. A estratégia, o método de agir, a filosofia, a estrutura básica de sua propaganda, tudo aparece de forma muito clara. O modo como ele atuou no passado é o modo como atua hoje. Nada mudou. E note que
Satanás não queda que sua verdadeira identidade fosse conhecida. Ele usou um disfarce. Ele usou o método da personificação. Será que ele ainda opera desse modo? “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” II Coríntios (N’I) 11:14. Ele utiliza o disfarce, o médium a personificação.
Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vitimas.
Ele usou um fenômeno mediúnico para atrair a atenção da sua vítima.  A serpente, no Jardim do Éden, era sem dúvida um lindo animal. Mas a semente não sabia falar, nem se comunicar.  Foi isso que atraiu Eva: uma semente falante.
Satanás utiliza o mesmo método sobrenatural hoje com infinitas variações.  E assim que milhões são atraídos ao espiritismo e ao ocultismo. Você encontrará o mundo espírita divulgado nas principais revistas e livros nas bancas de jornais e livrarias. Satanás, falando através da serpente, não perdeu tempo em incutir dúvida na mente de Eva.  Dúvida sobre a credibilidade da palavra de Deus.  Observe o modo cinco como ele disse: “Deus não disse que você morreria se comesse deste fruto?  Deus sabe que não, Ele sabe que você não morrerá.  Ele sabe que se você comer deste fruto, você será igual a Ele.  Satanás foi ao ponto de contradizer diretamente a palavra de Deus.  Deus disse:  “Se comer do fruto você morrerá.  Satanás disse:  “Você não vai morrer”.
Satanás não diz a verdade. Cristo afirmou: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o principio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”  São João (N’T) 8:44.  Portanto, o anjo caído é um mentiroso. Ele usa meias verdades.
As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência.
Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vitimas. Havia uma insinuação de que Deus estava escondendo alguma coisa de nossos primeiros pais, algo que Ele não queria que soubessem. Deus realmente não queria que eles soubessem o que é ser assombrado pela culpa, ao ponto de não poderem dormir.  Ele não queria que soubessem o que significa morrer. Ele não queria que soubessem o que é ver um filho amado tirar a vida do próprio irmão.  Ele queria evitar esse conhecimento dedes e de nós.
Isso é tirania?  Ou é amor?  O que você acha?  As palavras que Deus disse a Adão, registradas em Gênesis 2:17, não foram um ultimato arbitrário. Não foram uma ameaça.
Deus não disse: “Adão, não se atreva a comer do fruto daquela árvore. Se comer, Eu mato você.” As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência. A morte não se segue à desobediência porque a advertência foi feita. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isto também ceifará.” Gálatas (NT) 6:7. O que o homem semear, isso ele ceifará — essa é uma lei da vida que funciona com precisão matemática. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.”  Romanos (NT) 6:23.
Lúcifer, no início de sua rebelião, sabia que o salário do pecado é a morte. Ele foi devidamente alertado para onde seus passos o estavam levando. Mas recusou-se a voltar. Agora. ele sabe que um dia terá que morrer.. Ele decidiu que, se tem que morrer, vai levar quantos puder consigo! Como ele se propõe a conseguir isso? Existem dois elementos-chave em sua estratégia, em sua filosofia, em sua propaganda.
O primeiro deles é: “Certamente não morrereis. Você não pode morrer. Deus fez você com uma alma imortal. A morte é impossível.”  Imagine o que o diabo pode fazer com essa filosofia, pois se o homem não morre quando morre, deve ser possível se comunicar com ele. Deve ser possível voltar à vida.  Se não há morte, então podemos viver como bem quisermos, e nada nos acontecerá.  Podemos rir das advertências de Deus.
Para onde isso nos conduz?  Se homens e mulheres não podem morrer, se eles são imortais, então terão que viver para sempre em algum lugar. Assim, o anjo caído inventou um inferno de fogo eterno onde um Deus vingativo poderia se deliciar em ver o povo sofrer nas chamas que nunca acabam. Que insulto para o caráter de Deus!  Que mentira!
Milhões acreditam sinceramente nisso.  Somente Deus sabe quantos se afastaram de todas as religiões por não conseguirem aceitar tamanha tortura de um Deus de amor.  Mas a Bíblia nada diz sobre tal lugar de tortura sem fim.  Essa é uma invenção do anjo caído.
O  segundo elemento-chave na estratégia do inimigo aparece em sua promessa mentirosa: “Sereis como Deus.” Hoje somos bombardeados com essa filosofia. “Há uma fagulha de divindade dentro de você”, dizem. “Você deve trazê-la para fora. Você é um pequeno Deus.” Essa fala tem milhares de variações. O que isso quer dizer? “Vá sozinho, seja independente. Você não precisa de Deus.” Foi assim que começou a controvérsia neste planeta. O tema foi a autoridade de Deus, Seu trono, Sua lei e Seu caráter. O alvo principal da ira do inimigo foi o Filho de Deus, Seu posto e poder como Criador. O alvo da rebelião, no passado e agora, é o controle da incute dos homens, seu culto, seja por opção ou pela força. Você entende agora um pouco melhor a tragédia do Éden?
Satanás tinha vencido a primeira etapa da luta. Ele havia persuadido nossos primeiros pais a se venderem à escravidão, que sem a intervenção divina, não poderia ser interrompida. Mas a intervenção divina viria. Encontramos no mesmo capitulo de Gênesis a promessa de um Salvador: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente: esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3:15. Estas palavras, ditas a Satanás na audiência de Adão e Eva, eram um mistério para ele. O que poderiam significar? Quem ferirá a sua cabeça? O que Deus iria fazer?  Ele iria prover uma saída para o casal? Certamente Deus não iria se importunar com o povo deste minúsculo planeta. Provavelmente Ele iria expulsá-los e esquecê-los. Certamente o Filho de Deus não iria descer do Céu para desafiar o seu poder sobre a raça humana.
O coração egoísta de Lúcifer não poderia entender o amor. Ninguém estava mais inquieto sobre o que Deus iria fazer do que o culpado autor da rebelião. Não é de admirar que alma noite escura, muitos séculos depois, ele tremeu quando viu a luz brilhante sobre Belém e ouviu o cântico dos anjos.